sexta-feira, janeiro 29, 2010

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Um dia depois de fazermos os 7 meses (30 semanas e 2 dias..certinho como o papá gosta) 

Lidar com a falta de jeito e as variações de humor.
Por esta altura, é capaz de se sentir um pouco cansada, especialmente se tiver dificuldade em dormir. Também é possível que se sinta desajeitada, o que é perfeitamente compreensível. Não só está mais pesada, como o peso adicional à sua frente está a afectar o seu equilíbrio e as suas articulações estão mais soltas, graças às hormonas da gravidez.
Eu: É mesmo verdade. Sinto-me todos os dias um bocadinho mais cansada, chego a deitar-me às 22h e até a deitar-me quando chego do trabalho e mesmo assim parece insuficiente.
Lembra-se das variações de humor do início da gravidez? A combinação de sintomas incómodos e alterações hormonais podem levar a que sinta novamente aqueles altos e baixos dos primeiros meses. É normal que se preocupe um pouco com coisas como o parto e se será uma boa mãe mas, se não conseguir afastar os maus pensamentos ou se se sentir cada vez mais ansiosa ou irritável, fale com o seu médico. Pode fazer parte dos 10% de mulheres grávidas que lidam com depressão ligeira a moderada durante a gravidez.
Eu: As minhas hormonas andam mesmo aos saltos e fico mais triste, ou melhor, menos feliz do que é habitual, com mais facilidade. E, o parto…ai medo, não me sai da cabeça.
DICA DE CONFORTO
Lidar com a falta de jeito
A sua agilidade não é a mesma de antes, por isso tem de ter mais cuidado para evitar tropeçar e cair.
• Quando subir escadas ou andar em passeios escorregadios, faça-o lentamente e, sempre que possível, segure-se num corrimão.
• Ande devagar e segure-se em alguma coisa quando subir e sair do duche ou da banheira.
• Use sapatos de salto baixo com solas de borracha. Calçado desportivo sem atacadores (para não ter de se baixar para apertar) são agora uma boa opção.
• Não é boa altura para correr atrás do autocarro ou do comboio. Conte com alguns minutos adicionais para chegar à paragem a tempo ou espere pelo próximo.
• Nem sequer pense em subir um escadote ou pôr-se de pé em cima de uma cadeira para trocar uma lâmpada. Lembre-se: é uma óptima altura para aproveitar todas as ajudas disponíveis; não tente fazer tudo sozinha.
Está grávida de 30 semanas – já só faltam 70 dias!

Aponte uma luz para a barriga – o bebé já a segue.
O bebé tem agora quase 40 centímetros e pesa pouco mais de 1,350 kg. Está rodeado de cerca de 700 mililitros de líquido amniótico, mas esse volume irá diminuir à medida que o bebé cresce e preenche o útero. O bebé consegue agora distinguir entre a luminosidade e a escuridão e consegue até acompanhar uma fonte de luz.
Depois de nascer, manterá os olhos fechados uma grande parte do dia. Quando os abrir, irá reagir a alterações de luz, mas não conseguirá ver nada a mais de alguns centímetros de distância da cara. Como vai querer pegá-lo ao colo o mais possível, essa será a posição perfeita para que o bebé a veja com olhos de ver.
É mesmo verdade:
Investigações demonstram que as mulheres grávidas têm 15% mais falhas de memória do que as mulheres que não estão grávidas. A memória regressa após o parto.
Eu: Já me tinha apercebido das minhas falhas..Lol..Ainda de manhã estava a fazer qualquer coisa e esqueci-me do que ia fazer a seguir. Valha-me a agenda que o Kido me ofereceu! Veio mesmo em boa altura.

Três formas simples de fortalecer a vossa relação
A gravidez pode criar muita tensão, mesmo nas relações mais sólidas.
E depois do bebé nascer, é praticamente garantido que irão viver fases de menor harmonia. Apenas cerca de um terço dos casais passam pela transição sem mazelas, afirmam os investigadores da Universidade de Washington, em Seattle. Uma das principais razões para os casais passarem por maus momentos é a mudança de prioridades durante a gravidez e após o nascimento da criança. O seu companheiro poderá estar agora a sentir-se posto de lado e essa situação só vai piorar com a chegada do bebé. "Nalguns casos, podem ser precisos anos para um homem recuperar dos ressentimentos que começou a acumular na gravidez", diz Sheldon Walker, terapeuta familiar e matrimonial em Calgary, no Canadá. "Esses sentimentos podem tornar-se mais intensos no momento em que trazem o bebé para casa." O que pode fazer agora para fortalecer a vossa ligação?
1. Converse muito. "Antes do vosso bebé nascer, falem sobre o papel que gostariam que cada um desempenhasse como pai/mãe", sugere Walker. Vai amamentar? Então se calhar o pai pode tratar de mudar as fraldas a meio da noite? "Pode parecer tolice definir estas funções desde já, especialmente porque as coisas vão decididamente mudar com a chegada do bebé", explica Walker. "Mas o simples facto de conversar sobre as expectativas ajuda a evitar algumas discussões mais tarde."
2. Pergunte ao seu companheiro que lhe conte os sonhos que tem para o bebé. "As mulheres falam geralmente sobre as suas esperanças para os filhos, mas os homens nem sempre falam abertamente sobre isso", diz Walker. Se lhe perguntar o que gostaria para o bebé – se sonha em ver o filho na primeira liga de futebol ou se quer ensinar a filha a tocar guitarra —, estará a ajudá-lo a sentir-se mais essencial em toda esta experiência.
3. "De dois em dois dias, analise o estado de saúde da vossa relação", sugere Walker. Faça perguntas como: sentes-te cansado, excluído, confuso, irritado, contente? "O simples facto de voltar à terra de quando em quando – e, é claro, fazer o possível para ajudar o seu companheiro – pode na verdade ajudar a conservar a relação", explica.
Enquanto alguns casais começam desde logo a constituir família, outros preferem passar bastante tempo sozinhos antes de começarem a ter filhos.
Os medos mais comuns perante o parto
Está nervosa com o parto? Não é a única!
Veja em seguida alguns dos medos mais comuns relativamente ao trabalho de parto e como lidar com eles.
• Não vou conseguir aguentar a dor.
Uma em cada cinco mulheres grávidas diz que este é o seu principal medo no terceiro trimestre, segundo um inquérito do BabyCenter. Embora seja verdade que o trabalho de parto e a expulsão são dolorosos para a maioria das mulheres, existem analgésicos eficazes e não deverá sentir-se culpada se pedir que lhe sejam administrados. A grande maioria das mulheres grávidas usa algum tipo de analgésico durante o trabalho de parto. Se achar que os métodos de controlo da respiração e outras técnicas de relaxamento não serão suficientes, não pense duas vezes em pedir ajuda ao médico.
• Vou precisar de uma episiotomia ou vou rasgar.
Uma episiotomia é um corte cirúrgico na zona muscular entre a vagina e o ânus, efectuado mesmo antes da expulsão, a fim de aumentar a abertura vaginal. Algumas mulheres rasgam espontaneamente esta zona e esses rasgões podem ser desde praticamente indetectáveis até muito grandes (cuja reparação requer uma grande quantidade de pontos). Em tempos eram a norma, mas as episiotomias estão a ser menos utilizadas. Segundo um estudo publicado na revista Obstetrics and Gynecology, as taxas de episiotomia num hospital de Filadélfia diminuíram de quase 70% de todos os nascimentos em 1983 para 19% de todos os nascimentos em 2000. Fale com o seu médico sobre a frequência e em que condições opta pela episiotomia e de que forma é possível evitar ter de fazê-la ou rasgar.
• Vou esvaziar os intestinos durante a expulsão.
Num inquérito recente do BabyCenter, 70% das mulheres disseram que receavam ter esvaziado os intestinos na mesa de parto, 39% afirmaram que o tinham feito efectivamente e, entre estas, apenas 22% se sentiam envergonhadas. Embora possa neste momento ter dificuldade em acreditar, se os seus intestinos se esvaziarem efectivamente durante a expulsão, a verdade é que ninguém lho dará a entender. As enfermeiras e os médicos limpam tudo possivelmente antes de sequer dar conta de que aconteceu. Se estiver mesmo muito preocupada com esta questão, quando chegar ao hospital peça um clister para limpar os intestinos. Outro pensamento reconfortante: o princípio do trabalho de parto estimula muitas vezes a diarreia. Se este for um dos seus sintomas, o mais provável é que o seu sistema fique todo limpo.
• Parto prematuro.
Cerca de 13% dos bebés dos Estados Unidos nascem prematuramente – antes das 37 semanas. Para reduzir a possibilidade de parto prematuro, cuide-se bem: alimente-se correctamente, descanse muito, vá regularmente às consultas, controle o seu stress e cuide da sua higiene íntima e dentária. Poderá gostar de saber que, mesmo que nascesse esta semana, o seu bebé teria óptimas probabilidades de sobrevivência e, a cada dia que passa na sua gravidez, aumentam as suas hipóteses de ter um bebé saudável.
• Vão encher-me de intervenções médicas desnecessárias.
A melhor forma de lidar com este receio é uma conversa franca com o seu médico. Se confiar no seu médico, pode ficar descansada e saber que ele fará o melhor possível por si e pelo bebé no dia do parto. Se tiver conhecimento dos seus desejos e preferências (pense em elaborar um plano de nascimento), estará em condições de dar o seu melhor no sentido de os satisfazer
• Ter de fazer uma cesariana.
Dado que uma em cada cinco primeiras gravidezes acaba por necessitar de cesariana para o nascimento do bebé, é um receio compreensível. A boa notícia é que se trata de uma cirurgia muito segura e que a maioria das mulheres recupera completamente no espaço de algumas semanas. Caso ocorra uma situação de emergência durante o trabalho de parto e o bebé entre em sofrimento, trata-se de uma operação vital.
• Não chegar a tempo ao hospital.
São muito pouco frequentes os partos de emergência em casa, especialmente numa primeira gravidez. Mas se não consegue livrar-se deste medo, o melhor que tem a fazer é preparar-se para essa possibilidade.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Hoje estou menos alegre do que é costume...

Mas, afinal nem tudo é sempre como imaginámos, ou sequer como desejámos...
O mestrado tem-me pregado umas partidas, acho que é para testar a minha preserverança...A ver vamos..

estou desiludida, decepcionada, não sei bem...

Mas, como quando uma tristeza parece aproximar-se, logo vem uma alegriiaa enorme...E, surpresa das surpresas - recebi uma caixa de bolos no trabalho..Tão bonnnssss!!! Obrigada

Prometo que venho dar boas notícias, porque este blog é feito de muitos sorrisos

PS - O Martim é um comilão como a mãe....eheheh

beijinhos a dobrar

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Meu deus como o tempo passa :)

Agora temos 30 semanas e já só faltam 72 dias para abraçar o meu Martim :-)

Estou ansiosa, com muito medo, mas a cada dia que passa (estou mais enorme...ah, pois estou) a felicidade parece infinita.

Hoje estamos assim picadinhos..4 picas por causa da análise da glicémia...E, o pior é que os bracitos doem...Mas passa...

Beijinhos a dobrar

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Balanço de 2009

Balanço de 2009

No primeiro semestre de 2009 foram dias e meses de desilusão, angústia e por alguns momentos de perfeito desespero. Parecia que tudo estava demasiado embrulhado nas trapalhadas da vida. A cada sorriso de esperança vinha um temporal de angústias, dores e muita tristeza. Nem sempre foi fácil…Mas, a verdade é que muito do meu sofrimento estava disfarçado, arranjei mil e uma coisas para sorrir, tornei a minha vida mais dinâmica, determinei objectivos e procurei definir metas para alcançar a paz interior..Nem sempre foi assim tão simples, mas a verdade é que não havia mais nada a fazer.A nível profissional começou o maior desafio. Saí do meu espaço de conforto, e passei a enfrentar o incerto. Gostei principalmente porque gosto de desafios e porque não gosto de ser apenas mais uma.Ainda no primeiro semestre, os meus pais decidem fazer a mudança da vida. E, regressam às origens. A casa de Lisboa fica para mim e começam as obras (infernais)..parece a história interminável…Só de pensar até me dá calafrios… Odeio obras!Todos os tempos livres do Kido passam a ser acompanhados de ferramentas, pó e claro muitas lojas de materiais de construção. Nunca mais chega o dia da nossa mudança (fecho os olhos e vejo tudo arrumadinho, limpinho e cheiroso…Estou ansiosa por ver as luzes do palácio de Sintra todas acesas à noite. Uma vista maravilhosa!Verdade seja dita que em todos os meus momentos menos bons, a minha mummy e o Lucas (o meu pequeno grande herói) sempre acreditaram que íamos conseguir realizar o sonho da nossa vida. A mummy escrever na dedicatória do livro do Nicolas Sparks que me ofereceu «filha, é mesmo verdade que quem ama acredita e em 2009 vais conseguir», o Lucas dizia «madrinha vais ser mãe» e até me ofereceu o carrinho de bebe para a minha Pandora.Não sei se foi a força do pensamento positivo deles que ajudou ou se o destino já estava assim traçado à muito tempo a verdade é que aconteceu mesmo. Felicidade a transbordar.


Entramos no 2º semestre, já tínhamos mudado de médico, começámos a tomar uma medicação só para ajudar, já que não havia sido detectado qualquer problema. O dr. dizia é só uma questão de mau timming. Talvez fosse…

Em Agosto, quando o Kido andava a cobiçar um novo PDA, falámos pela primeira vez na hipótese de sucesso, que se viria a confirmar dias depois…Ele nem queria acreditar, mas a verdade é que ambos tínhamos muito receio que se tratasse de mais uma falsa esperança tão recorrente nos meses anteriores (falamos de 18 meses de tentativa atrás de tentativa em que nada acontecia, a não ser a ilusão e a desilusão).

Os dias até ao teste foram intermináveis…Durante este tempo, a minha mana (com um feeling sem explicação dizia – Tenho a certeza que estás grávida) acreditou sempre.Após muita insistência e muita ansiedade à mistura decidimos que ia fazer o teste na farmácia do Borel. Assim foi e no dia 26 de Agosto (véspera do nosso 3º aniversário) lá fui eu com o meu xi-xi num frasquinho e no meu coração a esperança de que ia estar POSITIVO. Acho que mal dormi nessa noite, tal era o nervoso miudinho. Há muito tempo que não me sentia tão confiante, mas eu sabia que já era o nosso Martim a bombar-me de amor, esperança e coragem.Passava poucos minutos das 9h e a sra. entrega-me o teste, com uma fita-cola pouco colaborante. Como não me dizia nada perguntei - «Então e não me diz o resultado?». A sra. lá me explica que optaram por não dar os resultados porque nunca sabem o que está por trás daquele teste e, assim começo a rasgar a fita-cola e leio POSITIVO. O meu sorriso foi imediato e começaram aí os parabéns. Tão feliz que fiquei!!

A caminho do carro liguei para o Kido, que ainda meio a dormir (acho que foi mais um daqueles dias em que se atrasou…Coisa rara..aahhah). Só repetia «tás a gozar?!?! A sério?»Pois..a verdade é que estamos grávidos :)

Nesse dia cheguei ao trabalho e o primeiro elogio da gravidez. Diziam que estava mais bonita…E eu respondia, estou feliz…

Depois disso, começámos a partilhar a novidade com a família e com os amigos.A mummy e a mana até umas lágrimas deitaram…Mas foram boas :)

O Lucas e o Tomás, os maiores amigos do Martim..Adoram-no e não param de o mimar com festinhas, beijinhos na barriga e prendinhas, deram aquele abraço à madrinha…

Desde então sou a mulher mais feliz do mundo, sou super mimada pela família, especialmente a mana, a mummy e os meninos, pelos colegas da escola, e pelos colegas do trabalho.

Falta dizer que ainda no 2º semestre, consigo entrar no mestrado :)

Para concluir, a frase que já faz parte de 2010 mas que ficará para sempre ligada à fase mais linda da minha vida e ao amor da minha vida - «Nunca vi grávida mais feliz» disse à dias o papá :)

2010 será o nosso ano. O meu ano…

Os desejos ficam para outro post porque este já vai longo :)

Beijinhos a dobrar